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O vírus do aprendizado

Esta semana, em um vídeo, falei das mudanças que estamos enfrentando em caráter pessoal e profissional. Tem sido elogiável o trabalho dos jornalistas, na cobertura de todos os fatos relacionados à COVID-19. Se não fosse a informação, conheceríamos as medidas de prevenção? Entenderíamos as preocupações mundiais? Acenderíamos o alerta, se não soubéssemos das tantas mortes? Há quem reclame e diga que é um bombardeio midiático. Sim, mas isso não nos dá o direito de reclamar. Basta desligar um pouco, não ficar a todo momento colado no rádio, televisão, jornais ou internet. Saibamos dosar, como tudo na vida.


As assessorias de imprensa, de uma semana para outra, viram seu planejamento mudar drasticamente. Pautas na gaveta, avisos diversos, orientações para a população. A Sô Comunicação que mandava as pessoas reunirem-se para o churrasco do fim de semana na assessoria do mercado e açougue Tradição, teve que mudar. O #fiqueemcasa passou a predominar nos textos e em todos os apelos jornalísticos e publicitários.


Mesmo neste período difícil, em que a sociedade depara-se com dilemas que envolvem a saúde pública e a economia, acabamos por obter aprendizados na trajetória da COVID-19. A farmácia ANAFARM, de São Francisco de Assis, passou a produzir produtos que tem mesmo potencial antisséptico do álcool gel, o Vida e Afeto, repassou dicas valiosas para os pais já que as crianças estão por casa (como canais do Youtube, tirar os jogos das gavetas, colocar amor e leveza na rotina, etc.), a Sanar Santiago começou a realizar tele-entrega gratuita, possibilitando que as pessoas não saiam de casa mas não fiquem sem os produtos de que precisam, a URI, nossa universidade, com aulas presenciais em ambiente virtual desde 17 de março e com colaboradores atuando de forma remota, envolve-se em ações de prevenção e planejamento em um momento em que é crucial a pesquisa universitária. Reinvenção, criatividade, resiliência. Entende? Para tudo encontra-se um jeito, os desdobramentos são inevitáveis.


Eu sempre digo, quem trabalha com comunicação, vive de rotinas diferenciadas e apaixona-se por cada atitude tomada pelas instituições/pessoas.


Fácil não é. Entende-se sim que os cidadãos precisam colocar comida na mesa, mas, o período mais grave de casos ainda não chegou, por isso, ficar em casa nem deveria ser o debate. Quando o assunto é a vida, todos nós, seres humanos, deveríamos ser unânimes.




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